sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Caso Sagrada Família

 Durante a ultima onda de observações de OANI, em meados de 1965, uma surpreendente notícia foi publicada, sob título acima, por conceituado jornal de Belo Horizonte, "O Diário" (15/ago/65). Segundo a reportagem, três crianças teriam observado, em 1963, um estranho objeto voador com vários tripulantes, no próprio quintal de sua residência!

Imediatamente o Sr. Alberto Francisco do Carmo, associado do CICOANI, dirigiu-se à casa dos meninos para investigar o caso. Eis o relatório apresentado no mesmo dia, pelo Sr. A. F. do Carmo, após longo contato com as 3 crianças e seus pais, no próprio local onde teria ocorrido o incidente:

Data da ocorrência: 28 de agosto de 1963.

Hora: entre 19:00 hs e 19:30 hs (tempo local).

Duração: entre 10 e 15 minutos.

Local: Rua Conselheiro Lafaiete nº 1533, bairro Sagrada Família, cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Observadores depoentes: Fernando Eustáquio Gualberto, atualmente com 14 anos (12 anos na época do incidente); Ronaldo Eustáquio Gualberto e José Marcos Gomes Vidal, ambos com 7 anos da data da ocorrência (9 anos na data deste relatório). Os dois primeiros são filhos do casal Alcides Gualberto e Maria José Gualberto e residem com mais quatro irmãos, todos de menor idade, no endereço citado. Quanto a José Marcos, trata-se de um amigo íntimo que reside na casa da frente.

Afirmam Fernando e seus companheiros que, na noite de 28 de agosto de 1963, logo após o jantar, saíram para o quintal com a finalidade específica de lavar um coador de café, com a água de um depósito situado ao lado de uma cisterna. Ao atingir o quintal, através da porta dos fundos, Fernando notou que ele estava bem iluminado, mas não estranhou, porque havia luar. José Marcos dirigiu-se rápido para o depósito de água (um velho tambor de gasolina), abaixando totalmente a cabeça e os braços para colher o líquido numa vasilha. Ronaldo, que vinha logo atrás e mais à direita da casa, foi quem primeiro se surpreendeu com a origem do clarão que iluminava o quintal, cuja lâmpada achava-se apagada: um objeto esférico, iluminado por dentro e de paredes transparentes, flutuava imóvel sobre um abacateiro situado à frente e um pouco ao lado da residência, a cerda de 5 metros do solo e 8 metros dos observadores. Seu diâmetro foi comparado com a sala principal de sua casa (entre 3 e 3,5 metros). A esfera era dividida em "pequenos quadrados", provavelmente uma estrutura quadriculada. Na parte superior apresentava uma espécie de antena, constituída por 2 hastes inclinadas em forma de "", encimadas por esferas, e uma haste vertical central. Através das paredes transparentes avistavam-se quatro pessoas sentadas em banquinhos de uma só perna. Estavam de perfil em relação aos observadores. Uma das pessoas, sentada no banco de trás, tinha aspecto masculino e era mais robusta que as outras. Logo à frente desta, no centro da esfera, sentava-se o que lhes parece uma mulher: longos cabelos alourados e puxados para trás; no banco da frente havia um homem semelhante ao primeiro, porém mais magro, que parecia controlar instrumentos num painel onde havia uma espécie de tela semelhante à de televisão. O quarto "homem", que logo viria a descer, sentava-se ao lado esquerdo da "moça" no centro do objeto. Todos vestiam uma espécie de escafandro e tinham as cabeças envoltas em cúpulas ou capacetes redondos e transparentes. Apresentavam aparência quase uniforme, inclusive nos vestuários: os troncos vestidos com algo de cor castanha; abaixo da cintura os vestuários eram brancos, até alcançarem os joelhos, de onde continuavam pretos até os pés (vestiam "botas pretas", segundo os depoentes). Os uniformes pareciam ser feitos de couro e eram muito enrugados nas partes correspondentes aos membros e tórax dos tripulantes.

Em questão de segundos projetaram-se da parte inferior do aparelho, em direção ao solo, dois feixes luminosos, paralelos e de cor amarelada. Entre esses dois feixes desceu um dos "homens", como que flutuando em postura ereta, até tocar o solo suavemente. Tão logo no chão, o homem encaminhou-se para o lado dos observadores. Fernando e Ronaldo achavam-se quase colados à casa e, completamente aturdidos, não avisaram José Marcos que, com a cabeça completamente pendida dentro do tambor de água, nada percebera ainda.

Com andar pesado, cadenciado, os braços balançando um pouco afastados do corpo e, aparentemente, sem perceber a presença de Fernando e Ronaldo, o homem dirigiu-se para o lado da cisterna, onde parou. Em seguida, estendeu um braço na direção de José Marcos. Interpretando o gesto do homem como uma ameaça ao seu companheiro distraído, Fernando saltou sobre José Marcos, jogando-o ao chão violentamente, para evitar que fosse agarrado. Com José Marcos ainda surpreso, no solo, o homem, imóvel, olhou para Fernando e, em seguida, para Ronaldo. Este havia se afastado mais para o fundo do quintal, com o propósito de fugir para dentro de casa; mas, no atropelo da fuga, seu joelho bateu na quina da casa e a dor o fez parar. Neste momento, o homem fixava-lhe o olhar. Ronaldo voltou então alguns passos e deixou-se ficar passivamente ao lado da casa, junto aos companheiros, que também sentiam-se sem forças para fugir ou gritar. O homem fez uma série de gestos com as mãos, em sentido horizontal, acompanhando-os com movimentos da cabeça e palavras estranhas. Fernando afirma que seu medo passou após essa gesticulação. Já mais calmos e a cerca de 2 metros de distância, os meninos puderam reparar melhor o estranho visitante. Possuía apenas um olho. Era completamente calco (como dois de seus acompanhantes) e sua pele tinha uma forte tonalidade vermelha. Sua enorme figura foi comparada ao tamanho da porta do lado da casa (mais de 2 metros). Sobre o capacete transparente havia uma espécie de antena em forma de aro, com uma pequena esfera pendente. O olho era grande, arredondado, escuro, sem a parte branca que chamamos esclerótica. Ao invés de uma pupila circular, José Marcos insiste em que a parte central do olho apresentava apenas um risco horizontal mais escuro. Sobre o olho, movimentando-se frequentemente, havia uma mancha saliente escura que os meninos interpretaram como sobrancelha. O vestuário, descrito anteriormente, cobria o corpo por inteiro e parecia levemente inflado.

O homem sentou-se na borda da cisterna, ficando de perfil para os meninos, e de frente para o aparelho, onde continuavam seus companheiros. A altura de sua cabeça ultrapassava de muito a altura da manivela da cisterna. Aproveitando-se de sua aparente distração, Fernando deslocou-se alguns passos, de forma a ficar atrás do homem. Apanhou rapidamente um pedaço de tijolo no solo e levantou o braço para arremessá-la no homem, pelas costas. "Eu queria acertar ele" - afirmou Fernando. Inexplicavelmente, como se tivesse adivinhado, o homem saltou de pé, virando-se para Fernando em movimento rápido e ejetando, de uma superfície retangular situado na altura do tórax, um jato de luz amarela que foi atingir a mão do menino, fazendo-a tremer momentaneamente. O tijolo caiu ao solo e os meninos perceberam que o homem, ao olhar rapidamente na direção do aparelho, recebeu do companheiro que estava no comando dos instrumentos um gesto que eles interpretaram como de dissuasão. Neste momento os meninos observaram mais claramente que também este tripulante tinha um só olho. Nos breves instantes em que o homem dera-lhe as costas as crianças puderam notar a existência, alí, de uma caixa de cor acobreada, presa ao vestuário. "Sabe aquela cor que aparece quando a gente descasca um fio de luz?" - perguntou Fernando, tentando descrever a cor da caixa.

Numa língua estranha, com voz extremamente "grossa" e com muitos gestos com as mãos, a cabeça e o olho, o homem parecia esforçar-se por se fazer entendido pelas crianças, que o observavam passivamente. Fechando um círculo com o indicador e o polegar, o homem traçou no ar vários círculos em torno deste, com o indicador da outra mão, sempre falando. Em seguida apontou para os três meninos e, com certa dificuldade, procurou juntar as palmas das mãos ao lado da própria cabeça, como a fazer um gesto de dormir. Apontou então para a Lua, fazendo um gesto de elevação progressiva das mãos, como a indicar um voo naquela direção.

A seguir o homem virou-se e encaminhou-se lentamente na direção do aparelho, pelo caminho que já havia trilhado. Vendo-o afastar, José Marcos perguntou, ansiosamente, a Fernando: "Será que ele volta?". Surpreendentemente, o homem giru a cabeça em sua direção e fez com ela vários movimentos verticais, como a responder afirmativamente à pergunta de José Marcos. No meio do caminho dobrou o corpo na direção de um canteiro e dali retirou uma planta, com a mão esquerda.Ao atingir o ponto onde havia "aterrissado", fez um discreto gesto e reapareceram os dois jatos de luz ligando o aparelho ao solo. Subindo entre as duas faixas suavemente e em postura ereta, como descera, o homem ainda foi visto sentando-se junto aos seus companheiros. Imediatamente depois o aparelho emitiu um brilho forte e ascendeu silenciosamente numa direção oblíqua, rumo leste, apagando-se logo e deixando de ser percebido pelas crianças ainda estupefatas.

Tão logo se sentiram livres, os meninos correram para dentro de casa, chamando Dna. Maria José, aos gritos. Esta, que estava acomodando seu filho caçula no quarto da frente, não percebera qualquer alteração no ambiente, durante os poucos minutos em que se desenrolara o incidente, exceto um forte e breve clarão entrando pela janela basculante do quarto. Estranhara esse clarão porque sabe que não há possibilidade de um farol de automóvel atingir as janelas de sua casa, gritando. Mas não dera importância ao fato, até a entrada ruidosa dos meninos em casa, gritando: "mamães, venha ver que coisa horrorosa!". Além da agitação e palidez de seus filhos, impressionou Dna. Maria José o fato do vizinho José Marcos, ao entrar correndo com os outros, dirigir-se diretamente para debaixo de uma das camas, onde se escondeu apavorado.

No momento do incidente, o Sr. Alcides Gualberto, pai das crianças, encontrava-se num bar da vizinhança, conversando com alguns amigos. A mando de Dna Maria José, uma menina foi chamá-lo. Correndo imediatamente para casa, o Sr. Alcides surpreendeu-se com a história dos meninos e foi examinar o quintal. Pôde notar então, no chão de terra batida, várias marcas pequenas, em forma de triângulo, no trajeto que o homem fizera, segundo indicação de seus filhos. As depressões eram bastante fundas, com cerca de 1,5 cm de lado, indicando terem sido feitas por alguma coisa muito pesada. Na mesma noite, o Sr. Alcides voltou à presença dos amigos para contar-lhes a estranha história. Mas a reação destes, como a de toda a vizinhança foi do mais absoluto descrédito. Um vizinho, de nome Jamil, chegou a ver as marcas no solo, na noite da ocorrência. Quanto a Dna. Maria José, a preocupação de que se viu possuída aumentou quando percebeu que os meninos se recusavam terminantemente a sair do quintal à noite, contrariando um velho hábito. Relatou o fato a vizinhos, inclusive à Dna. Zita Iani (ver caso à parte), mas a incredulidade foi geral. Diz que, diante dessa atitude, Fernando costumava reagir com as seguintes palavras em tom de mágoa e desafio: "Eles não querem acreditar? Pois um dia eles acabarão vendo o que vimos e aí ficará provado que não mentimos!"

Alberto Francisco do Carmo

Representação do humanóide observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais

Desenho representando o objeto e seus tripulantes, reproduzido na capa do Boletim da SBEDV, edição especial 1975

Desenhos de próprio punho das testemunha do caso representado o estranho ser observado, reproduzido do Boletim da SBEDV, edição especial 1975

Desenhos de próprio punho das testemunha do caso representado o estranho ser observado, reproduzido do Boletim da SBEDV, edição especial 1975

Retrato falado do ser observado no bairro Sagrada Família e reproduzido no Boletim da SBEDV, edição especial 1975

Na imagem acima temos os protagonistas do caso apontando onde o objeto apareceu pela primeira vez. Imagem reproduzida do Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), edição especial 1975

Fotografia da cisterna próxima à residência da família. Imagem reproduzida do Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), edição especial 1975

Na imagem acima temos os protagonistas do caso ao lado da cisterna. Ao lado temos a imagem da cisterna. Imagens reproduzida do Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), edição especial 1975

Representação dos humanóides e do aparelho observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais

Representação do momento em que um humanóide desce do aparelho observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais

Fonte

Três Casos Relacionados


Em 1972 o Sr. Milton de Oliveira Condessa encontrava-se em sua residência no edifício Gulin, rua Barão do Cerro Azul 1110/11 aproximadamente às 02:00h., encontrava-se assistindo a última programação de TV, com a janela da sala aberta, devido ao calor que fazia naquela madrugada. Nesse momento avistou uma luz intensa que se deslocava em sua direção. Quanto mais se aproximava o objeto, mais intensa se tornava à luz que irradiava. Resolveu então chamar a sua esposa que se encontrava dormindo. Após acordá-la dirigiram-se à janela do quarto, para observarem melhor o objeto.

“Era uma luz muito forte, como a de um holofote ou um flash e a medida que se aproximava, parecia que ia entrar no prédio” afirmou o Sr. Condessa e complementa sua esposa: “o quarto ficou tão iluminado como se fosse dia”.

Relata o Sr. Condessa que: “de repente, a uns 200 ou 300 metros acima da catedral metropolitana, o objeto realizou uma curva de 90º à esquerda, sem diminuir a velocidade que era espantosa e superior a de um avião. Nesse momento pudemos observar o objeto que tinha aproximadamente 50 metros de comprimento”.

“Era cilíndrico, assemelhando-se a um charuto, com uma luz forte em seu nariz (como um farol) e tinha vigias de luzes coloridas nos lados, amarela, vermelha, azul e verde. Também apresentava em sua parte superior duas luzes. Na parte de trás vimos faíscas reluzentes como um escape de automóvel. Não observamos como era a parte traseira do objeto, mas ouvimos um ruído sibilante como se puxasse um fio de cobre no asfalto”.


Comparação

O Sr. Condessa procurou através de sua janela encontrar alguém que pudesse presenciar aquele fenômeno, mas não avistou qualquer viva “alma na rua”, ou em seu prédio.

Por meio deste relato, com o desenho e detalhes, podemos concluir que o OVNI observado pelo casal Condessa, é o mesmo visto em Manitoba (Canadá) por quinze passageiros e três tripulantes de um jato Wardair que rumava para Yellowknife, no dia 23 de outubro de 1972.

Acompanhe agora o caso MANITOBA extraído do livro UFO-OBSERVAÇÕES, ATERRISAGENS E SEQUESTROS de Yurko Bondarchuk, página 187 (editora DIFEL). Analise as ocorrências e compare o desenho.

“Nordeste de Churchill, MANITOBA”

23 de outubro de 1972

A 23 de outubro de 1972, a tripulação e os passageiros a bordo de um jato WARDAIR viram-se face-a-face com uma nave esquisita, com formato de charuto, a vinte e dois mil pés de altitude. O jato decolara de Churchill, em Manitoba, rumando para Yellowknife, situada a setecentas milhas noroeste.

O capitão Darryl Brown, de quarenta anos, pilotou o jato CF-COL Grunman, que tinha decolado de Churchill, às 17:50h.. Quarenta minutos depois, quando o sol se punha na tundra setentrional, o piloto percebeu um cometa refulgente aproximando-se proveniente do Oeste. Contudo, abandonou rapidamente esta teoria, à medida que o objeto ia aproximando-se, revelando um perfil parecido com uma bala enfeitada com uma porção de luzes policromáticas e intermitentes.

A medida que este “charuto voador” começou a chegar mais perto do avião, a tripulação ficou assombrada com as dimensões. Parecia muito maior do que qualquer aeronave construída pelo homem, inclusive um Boeing 747. Apesar de não ter necessidade de compartilhar esta experiência com os outros, o capitão comunicou o fato aos quinze passageiros e apagou as luzes internas para permitir uma melhor visão da nave, que então eclipsava o jato.

Umas doze “vigias” ou “janelas” redondas alinhavam-se ao longo da base da nave, enquanto uma série de luzes amarelas e vermelhas acendiam-se e apagavam-se na parte superior. A traseira do UFO estava envolvida por uma nuvem parecida com um fog, por trás da qual eram vistas centelhas cor-de-laranja.

A nave tomou posição a uns 2.500 pés à frente do jato e num alinhamento perfeito com seu curso de vôo. Subitamente o avião foi iluminado por um raio de luz, que partia possivelmente da dianteira do “charuto”. A luminosidade era tão intensa que se tornou possível ler dentro da carlinga previamente escurecida.

De repente, enquanto os três homens da tripulação observavam aterrorizada, a gigantesca nave parou em pleno ar em frente ao jato! Antes que o capitão Brown tivesse tempo de fazer uma manobra de fuga, o “charuto” deslocou-se rapidamente para a direita. Foi então que o piloto decidiu, num rasgo de coragem, acompanhar a nave que desaparecia velozmente. Infelizmente, ela foi toldada, rapidamente, por um nevoeiro espesso que desapareceu ter surgido do nada. O UFO tinha sumido e todas a s tentativas feitas no sentido de localizá-lo fracassaram...”

Um Terceiro Caso?

Além deste episódio de Manituba podemos relacionar mais um caso, bem mais recente, em que aparentemente o mesmo objeto foi avistado. Este caso ocorreu em 2004 e envolveu a tripulação de um avião comercial durante um vôo entre Bauru e Araçatuba, no estado de São Paulo. Os protagonistas revelaram o caso à outro piloto comercial que por sua vez repassou ao Grupo de Estudos de OVNIs (GEO), de Pará de Minas (MG). O relato completo pode ser encontrado diretamente no site do grupo no link:

http://www.geogrupo.com.br/?load=mod4&idm=22&pag=0&id=7&acao=v

A seguir transcrevemos os trechos mais significativos do relato:

"Havíamos decolado de Bauru e então subimos para o 120. No 120 atingimos o topo da camada. Havia alguns cúmulos isolados. O horário era por volta das 18:40. Acima de nós estava tudo muito limpo.

Aí eu observei um tráfego na posição de 10 horas em aproximação. Foi então que eu perguntei ao ZM.

- Você está vendo o que eu estou vendo?

- Capitão, eu estou e estou com MEDO

Era algo que à distância parecia vermelho. Mas estava se aproximando e então pude observar que o mesmo era da cor prata, e que tinha em volta de si diversas luzes vermelhas que ficavam piscando. Seu formato e tamanho era como de um 737, mas sem as asas. Na posição que ele se encontrava, não dava para ver o seu lado de tráz, se havia alguma outra coisa tipo uma deriva... mas estava se aproximando mesmo, a tal ponto, que tive que tirar a aeronave para a direita. O objeto se aproximava muito rapidamente da aeronave e pouco antes de entrarmos em contato com Curitiba, fomos obrigados a efetuar a manobra de evasão. O grau de proximidade do objeto fora realmente muito alto, a ponto da cabine ter clareado. Então indaguei Curitiba.

Entrei em contato com o Centro Curitiba e indaguei a respeito do tráfego no setor. Curitiba negou a existencia do tráfego. Então eu insisti que havia um tráfego se aproximando de nossa aeronave. Curitiba continou alegando desconhecer o mesmo.

                        Representação do avistamento de Milton Condessa, na arte de Luiza Ribas

 Representação do caso envolvendo aeronave comercial, que deparou-se com um UFO próximo à Araçatuba (SP), em 2004. Imagem original disponivel no site do GeoGrupo
Fonte

O Caso de Canhotinho



José Camilo Filho, um alagoano forte e corpulento, morava em Canhotinho, no Estado de Pernambuco, e trabalhava na oficina mecânica da cidade, a “MECÂNICA CENTRAL”. Tendo ficado surdo aos 19 anos de idade, José Camilo não escutava, mas conversa, lendo nos lábios das pessoas que falavam com ele.
Em 1965, numa tarde quente do mês de outubro, já então com 57 anos, ele, atravessava a pé um “cerrado” que fica perto do cemitério, em direção à sua casa, quando, numa curva do caminho, deu de cara com dois homenzinhos, de uns 80 ou 90 centímetros de altura, sentados ao lado de um tubo de mais ou menos 1,20m da altura, apoiado no chão em uma das extremidades.
Quando viram aquele homenzarrão que seguia em sua direção, os pigmeus se levantaram de um pulo, com os olhos arregalados e, movimentando-se rapidamente, de maneira desordenada, colidiram um contra o outro. Um deles, o que parecia mais idoso, pegou o cilindro com incrível facilidade, o que fez supor que o tubo era oco e estava vazio. O outro homenzinho, que havia dado um pulo de metro e meio para trás, apontou para o mecânico um canudo, de uns 50 centímetros de comprimento, que momentos antes trazia entre seu corpo e o braço esquerdo.
Entretanto, Camilo, receando a ameaça do pequenino, correu à frente, passou por eles, parando bem mais adiante. Depois, refletiu e resolveu retroceder para observar melhor aquela gente miúda. Mas não encontrou ninguém, não viu mais nada … “Talvez, eles se tenham embrenhado na vegetação espessa circundante …“, pensou.

 Em entrevista ao pesquisador da SBEDV, José Camilo Filho esclareceu que os “pequeninos” tinham a forma humana, embora apresentassem a cabeça e os olhos maiores, grandes demais em relação ao tamanho do corpo. Tinham cabelos brancos, mas um deles usava boné com pala na frente. A fisionomia era semelhante à de japonês, com as faces queimadas e enrugadas, como se fossem velhos. Um deles parecia ter uma barba tênue. Contrastando com o rosto queimado, as mãozinhas eram muito brancas. O que parecia mais idoso usava camisa de cor azulada calças verde-oliva, brilhante, e uma espécie de sapatos tênis, separados das calças. Na altura do peito, uma faixa multicolorida, de ombro a ombro, e que brilhava como a luz de um arco voltaico, tão forte que quase não podia ser fitada! Os pés e braços eram muito pequenos.
A pesquisa da SBEDV constatou que, naquela tarde, à mesma hora, o Sr. Oscar Passos, na Fazenda Camboim, a 6 quilômetros ao norte, e a Sra. Lindinalva, na cidade, haviam visto um objeto cruzar o céu de Canhotinho.
Pesquisa realizada pela SBEDV, Rubens de Couto Soares e Enoch Burgos

Texto adaptado e revisado por Josef David S. Prado

 Nota: Este é um resumo do caso pesquisado pela SBEDV. Para maiores detalhes consulte os boletins históricos da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores.

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