sábado, 6 de julho de 2019

Investigação redefine linha temporal da vida em Marte


Pequenos grãos de zircão ígneo dentro deste fragmento rochoso foram fraturados pelo lançamento a partir de Marte, mas permaneceram inalterados por mais de 4,4 bilhões de anos.
Crédito: Western’s Zircon and Accessory Phase Laboratory

Investigadores canadianos, liderando uma equipe internacional, mostraram que a primeira "chance real" de Marte ter desenvolvido vida começou cedo, há 4,48 bilhões de anos, quando meteoritos gigantescos e inibidores da vida pararam de atingir o Planeta Vermelho. As descobertas não esclarecem apenas as possibilidades para o vizinho mais próximo da Terra, mas também podem redefinir a linha temporal da vida no nosso próprio planeta.

O estudo foi publicado na passada segunda-feira na revista Nature Geoscience.

Os investigadores da Universidade Western sugerem que as condições em que a vida pode ter prosperado podem ter ocorrido em Marte há 3,5-4,2 bilhões de anos atrás. Isto antecede as primeiras evidências de vida na Terra até 500 milhões de anos.

"Os impactos de meteoritos gigantescos em Marte podem, na verdade, ter acelerado a libertação das primeiras águas do interior do planeta, preparando o cenário para reações de formação da vida," disse Desmond Moser, cientista da Universidade Western.

O professor de Geografia e Ciências da Terra explicou que é sabido que o número e os tamanhos dos impactos de meteoritos em Marte e na Terra diminuíram gradualmente após a formação dos planetas. Eventualmente, os impactos tornaram-se pequenos e pouco frequentes para que as condições próximas da superfície pudessem permitir que a vida se desenvolvesse. No entanto, há muito que é debatido quando este bombardeamento pesado de meteoritos teve lugar.

Foi proposta uma fase "tardia" de bombardeamento pesado em ambos os planetas que terminou há cerca de 3,8 bilhões de anos.

Para o estudo, Moser e a sua equipe analisaram os grãos minerais mais antigos e conhecidos de meteoritos que se pensa terem tido origem nas terras altas do sul de Marte. Estes grãos antigos, observados até níveis atômicos, estão quase inalterados desde que cristalizaram perto da superfície de Marte.

Em comparação, a análise das áreas impactadas na Terra e na Lua mostra que mais de 80% dos grãos estudados contêm características associadas a impactos, como a exposição a pressões e temperaturas intensas.

Os resultados sugerem que o bombardeamento pesado de Marte terminou antes da formação dos minerais analisados, o que significa que a superfície marciana teria ficado habitável quando a água se tornou abundante. A água também estava presente na Terra durante esta época - de modo que é plausível que o relógio biológico do Sistema Solar tenha começado muito antes da data aceite anteriormente.


Pequenos grãos de zircão ígneo dentro deste fragmento rochoso foram fraturados pelo lançamento a partir de Marte, mas permaneceram inalterados por mais de 4,4 bilhões de anos.
Crédito: Western’s Zircon and Accessory Phase Laboratory



Avalanche ufológica em Teresina em 1969

O estado do Piauí, de baixa densidade demográfica (pouco mais de 12 hab/km²) e grande território (mais de 250.000 km²) sempre foi alvo de avistamentos ufológicos. A imprensa em si nunca registrou grande número de casos ao longo dos últimos 50 anos, em decorrência da deficiência de informações, distâncias, transportes e meios de comunicações.

Consultando nossos arquivos, descobrimos, porém algo muito estranho. De maio a julho de 1969 houve uma série de avistamentos na própria capital, Teresina. Se forem consultados todos os jornais antigos do Piauí, em nenhum momento se achará quatro testemunhos em tempo tão restrito, cerca de dois meses. Também curioso é que dos quatro, dois foram na região central da cidade e dois deles, nas duas praças mais centrais da capital.



  POUCOS MESES ANTES DOS CASOS ABAIXO CITADOS O EXTINTO “JORNAL DO PIAUÍ” JÁ SE OCUPAVA COM CASOS  UFOLÓGICOS NO BRASIL. CRÉDITOS DA IMAGEM: http://reneemoura.blogspot.com.br
 Senão vejamos:

No dia 10 de maio de 1969 o jornal O DIA noticiava que o jovem estudante Marcelo Dante de Almeida Nunes conseguiu fotografar, na Praça Saraiva, no coração de Teresina, onde se localiza a igreja de Nossa Senhora das Dores, um estranho objeto, que posteriormente foi considerado um “disco-voador”, que sobrevoava o local. Na época Marcelo contava com quinze anos e estudávamos juntos no Colégio Diocesano,em frente à praça onde ele presenciou e fotografou o fenômeno.

SOBREVOANDO ESTA IGREJA MARCELO DANTE TERIA VISTO UM DISCO VOADOR. FOTO: RAFAEL NOLÊTO.

Recordamo-nos dele como uma pessoa de grande inteligência, sempre muito irrequieto e interessado em mistérios da natureza e com uma predileção especial por dinossauros e vulcões. Em cultura e conhecimento puxou muito ao seu pai, professor Vespasiano Rubim Nunes, mestre de Direito de Trabalho em Salamanca (Espanha). Marcelo andava sempre com a máquina do pai e com ela flagrou o suposto OVNI. Consta que agentes do Ministério da Aeronáutica teria visitado a casa de nosso colega para obter maiores informações.

Só voltamos a ver Marcelo Dante por volta de 1998, quando ambos prestávamos serviço á Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Piauí, ele como arquiteto, eu como geólogo. Mas nessa época eu não me lembrava mais do caso e consequentemente não toquei no assunto, embora ele tenha muitas vezes me falado que se dedicava à ufologia..

No dia 03 de junho de 1969 o jornal O DIA, de Teresina, noticiou que o contista Pedro Celestino de Barros, funcionário da Delegacia Regional do trabalho e professor do Ginásio Municipal, Eurípedes de Aguiar teria avistado um UFO (na época diziam Disco-Voador) uns três dias atrás, num sábado, às 19h40min, juntamente com a esposa e filhos. Na descrição dele era uma bela luz azulada, sobrevoando sua residência, na Rua Manoel Domingues, 1677. A família Barros refere-se ao objeto como pratos côncavos colados pelas bordas, com bojo saliente. O fato teria acontecido quando Pedro Celestino estava sentado na calçada de sua residência com a esposa Auri e os filhos Maria Ivonilde, então com 18 anos e Aluísio, então com 15 anos. Celestino declarou textualmente ao jornal O DIA, de Teresina-Piauí:

 …e vejo um clarão enorme, grande foco luminoso azul diáfano, se deslocando rápido em direção oeste-leste, semelhante a dois pratos côncavos, colados pelas bordas, com bojo saliente. Todos ali levantaram a vista na mesma direção. Esperei pelo barulho, supondo que fosse avião. Nada! A esfera se deslocou rápida e sem barulho, quando todos gritamos: É o disco-voador!

DESTA CASA CELESTINO E SUA FAMÍLIA TERIAM OBSERVADO UM FENÔMENO UFOLÓGICO. IMAGEM GOOGLE MAPAS.

No dia 07 de junho de 1969, o jornal O DIA, de Teresina, publicou que o vereador do antigo MDB Totó Barbosa (1919-2010), veterano e renomado fotógrafo, flagrou um “disco” sobrevoando o prédio onde ficava a sorveteria Bela Vista, na Praça Pedro II, a mais central da capital do Piauí, entre 17:00 e 17:30 horas. O filme teria sido revelado somente tempos depois, pelo que não teria ficado suficientemente nítido e contrastado, segundo o fotógrafo.

SOBREVOANDO ESTE PRÉDIO DA PRAÇA PEDRO II TOTÓ BARBOSA TERIA VISTO UM OVNI

Revelado o filme, constatou-se que o “disco-voador” de Totó Barbosa era quase igual ao fotografado por Marcelo Dante no mês anterior. A única diferença era que o objeto fotografado pelo vereador não tinha a forma exata de dois pratos ligados pelas bordas.  Quem viveu em Teresina nos anos 1960 e 1960 necessariamente conheceu ou pelo menos ouviu falar de Totó Barbosa, um dos mais famosos fotógrafos do Estado e conhecida figura no meio social e político.

IMAGEM ANTIGA DO FOTÓGRAFO TOTÓ BARBOSA. ACERVO DA FAMÍLIA BARBOSA.

Na edição de 15/16 de junho de 1969 do Jornal O DIA, consta que o poeta Hermes Vieira (1911-2000) viu, numa noite do dia 10, cerca de 18 km da cidade de Teresina, nas matas do Baixão de Juá e Cipó, durante uma caçada, um clarão estranho e diferente. Disse Hermes que era uma “estrela” três vezes maior que a estrela Dalva. O objeto apagava e acendia, com cor branca muito viva. A testemunha não reconheceu a forma de “disco-voador”, mas acrescentou que… era um objeto espantosamente belo e estranho!

São avistamentos praticamente esquecidos.  Talvez outros no mesmo período não tenham sido registrados em jornais ou rádios da época. Porém algo de estranho se passou naquele período maio-junho-julho nos céus de Teresina, capital do Piauí.

OVNI causa pânico em moradores de Itamaracá, Pernambuco



Foto Real da Testemunha
                                                    









Itamaracá – Uma série de aparições fora da normalidade vem perturbando o sono do pernambucano. Na Ilha de Itamaracá, assim como em Jaboatão, como noticiamos ainda hoje, aparições de objetos voadores não identificados vêm ocorrendo sistematicamente. Entretanto, de todas as informações que obtivemos até então, o caso Itamaracá é o de contato mais próximo.
José Luis Andrade e Clécio Silva Santos estavam no Forte Orange às 00:32 de hoje quando se depararam com a aproximação de um objeto acima de suas cabeças, percorrendo trajetos pouco usuais. “Ele chegou muito perto e eu quase entro em pânico. Parecia um disco daqueles de vinil, sabe aqueles antigos? Ele saiu numa velocidade relativamente devagar em direção a praia. Agente decidiu correr atrás”. Segundo Clécio, ambos saíram correndo atrás do objeto, tentando acompanhá-lo e ver para onde seguiria. Após se afastarem alguns metros, o suposto Ovini girou no próprio eixo e jogou um foco de luz em direção aos dois rapazes. Assustados, os dois correram de volta para o forte, mas ainda viram o objeto se afastando em direção ao mar.
Três horas depois, na mesma localidade, Rodrigo de Souza, 25 anos, conhecido em Itamaracá como “cotôco”, foi até a Delegacia Metropolitana de Itamaracá, a 13ª DP, para informar às autoridades sobre a presença de uma “nave” que quase derruba seu barco de pesca. “Eu estava pescando em um ponto comum, com três amigos. Já passavam das 03:00 quando fomos surpreendidos com a passagem de um ‘avião’. Bill (Severino Rocha), meu compadre, disse que era uma nave. Agente se assombrou e tocou de volta para a praia. Deus me livre”, afirma Rodrigo. “Era uma luz muito forte, como um farol. Tinha luzes vermelhas na lateral que ficavam girando. Passou e voltou novamente. Uma hora a luz ‘candiou’ a gente e o deslocamento do bicho balançou o barco. O danado fazia um barulho intenso, mas não era de avião”, recordou “Bill”, ainda assustado. Com exclusividade o DP disponibiliza a fotografia capturada por Bill através do seu celular (sem muita qualidade).


Moradores da localidade contaram que os animais, a maioria cães, se assustaram ao avistarem o objeto. Muita gente afirmou que também desconfiou da aproximação de um avião, mas as manobras realizadas pelo objeto não são compatíveis com a movimentação de uma aeronave de pequeno porte. O clima na ilha é de pavor e apreensão. Crendices populares tomam conta e não se vê quase ninguém nas ruas. Estamos averiguando a informação que dá conta de um jovem rapaz abduzido na região metropolitana do Recife. Mais informações em breve.