Em Venâncio Aires (RS) ocorreram dois casos em dezembro de 1954 que
podem estar interligados devido à proximidade de datas e locais. Estes
episódios foram divulgados pela extinta Revista O Cruzeiro, de 15 de
janeiro de 1955, que em matéria de Licurgo Cardoso, apresenta o
depoimento das testemunhas envolvidas nos casos.
O primeiro deles
ocorreu em 9 de dezembro de 1954 quando o agricultor Olmiro da Costa e
Rosa, morador de Linha Bela Vista, estava trabalhando na lavoura de
feijão e milho quando ouviu um ruído estranho. Este misterioso barulho
assustou os animais que pastavam nas proximidades que fugiram
rapidamente do local.
Olmiro, que estava abaixado, levantou-se
para ver o que estava acontecendo e foi então que notou a presença de um
homem desconhecido próximo à um objeto, de uns 15 metros de diâmetro
por 3 de altura, em formato de chapéu, de coloração clara, flutuando a
aproximadamente 1 metro do solo.
Olmiro notou que dentro do
objeto havia um outro tripulante e mais distante outro examinando a
cerca com grande interesse. Assustado Olmiro tentou gritar mas não
conseguiu pois sentiu uma moleza em seu corpo. A enxada que portava caiu
no chão e foi logo apanhada pelo ser que estava mais próximo da
testemunha.
Este ser entregou a enxada à Olmiro com um sorriso no
rosto Após isso apanhou um pé de feijão e outro de milho. Nesse momento
ovelhas que haviam fugido com a aparição do objeto estava retornando.
Vendo que o tripulante estava olhando para as mesmas com grande
interesse Olmiro ofereceu com gestos uma de suas ovelhas. O ser
respondeu com um movimento negativo.
Olmiro não viu os seres
entrando no objeto. Ele lembrava-se apenas de ter visto do objeto
elevando-se pairando a uns 10 metros de altura. Depois disso disparou em
direção ao horizonte em questão de segundos.
Os seres observados
por Olmiro tinham aspecto humano, tamanho médio, robustos, muito
pálidos, cabelos compridos, louros, com olhos rasgados. Todos vestiam
macacões de cor marron-clara.
Dois dias depois deste episódio, em
11 de dezembro, outro lavrador, Pedro Morais, que morava a
aproximadamente 1 Km do sítio de Olmiro da Costa, teve uma experiência
semelhante. Ele se dirigia ao armazém para comprar mantimentos, quando
ouviu suas galinhas assustadas. Como todo agricultor cuidadoso foi
verificar o que assustava seus animais. Antes de chegar ao local onde
estava as galinhas observou pasmo um objeto em formato de pires
plainando sobre a região. A descrição do som do aparelho foi exatamente a
mesma da mencionada por Olmiro da Costa: "som de uma máquina de
costura".
- Na parte de baixo o "trem" parecia um enorme tacho de cobre polido e em cima tinha o formado de uma capota de jipe.
Ao
olhar para baixo novamente percebeu que haviam dois vultos baixos, mas
de forma humana, vestindo uma roupa que cobria dos pés à cabeça, que
caminhavam por entre a plantação de fumo. Curioso tentou se aproximar.
Um dos seres o viu e fez-lhe sinal para que parasse. Pedro não deu
atenção e continuou se aproximando. Os seres então rapidamente coletaram
um pé de fumo e ambos embarcaram no objeto que decolou rapidamente
desaparecendo em altíssima velocidade. Pedro não chegou a ver o rosto
destes seres.
Representação artística de um dos contatos ocorridos em Venâncio Aires
Venâncio Aires, no mapa do estado do Rio Grande do Sul
Fonte
Sem comentários:
Enviar um comentário